Até 3% da população mundial sofre de suor excessivo axilar
O suor excessivo axilar, conhedido também como hiperidrose, é um disfunção do sistema nervoso simpático que leva a síndrome do suor excessivo. O problema não pode ser definido como doença pois não oferece risco de vida. O maior problema da hiperidrose é o desconforto social provocado pela associação errônea do problema com falta de higiene.
O sistema nervoso simpático é a parte do sistema nervoso responsável por responder a situações de estresse, quando o corpo precisa de uma reação rápida para enfrentar acontecimentos inesperados. Entre como aceleração dos batimentos cardíacos em momentos de medo ou alta expectativa, dilatação da pupila para entrada de maior luminosidade em locais de pouca luz e produção de suor para reduzir a temperatura corporal.
A produção de suor tem o objetivo de refrigerar o corpo, contudo, por razões desconhecidas, cerca de 3% da população mundial sofre uma produção de suor para além da necessidade de termorregulação. O problema do suor excessivo axilar não está relacionado à temperatura podendo o indivíduo apresentar suor mesmo no inverno ou parado em ambiente refrigerado. Nem mesmo a desconfortável região úmida nas axilas que fica evidente na roupa pode ser considerada um sinônimo de falta de higiene.
Bromidrose
O mau odor característico da região axilar é resultado de um outro fenômeno chamado bromidrose. Existe dois tipos de glânculas sudoríparas, as écrinas que excretam apenas suor e as apócrinas, que por estarem ligadas ao folículo pilosebáceo também eliminam gordura. A concentração de água e células orgânicas em locais como a região genital ou as axilas, facilita a proliferação de micro-organismos que realizam a deomposição do material e podem provocar mau cheiro. No entanto, o aumento da frequência de banhos fará o paciente suar menos.